segunda-feira, 2 de julho de 2012

Impressionante...

A vida é a coisa mais louca e sem explicação que já vi.

quando crianças, queremos crescer, aprender a fazer as coisas sozinhos,
o primeiro prato feito sozinho,
andar de bicicleta sem rodinhas,
andar de onibus sem os pais
ir ao cinema com os amigos,
a 1ª vez no shopping sem ninguém em cima.
ir ao colégio,
tudo pela famosa "independência", pela "liberdade"...

o primeiro beijo, o primeiro namoro...
fazer 18 anos...
quero casar,
quero sair de casa,
quero meu dinheiro,
quero comer a hora que eu quiser sem ter que pedir ... " posso mãe?"

e conforme alcançamos essas coisas, percebemos que elas não eram tão importantes, ou tão valiosas assim,
percebemos que era bom ter um porto aonde ancorar,
que ser independente e sozinho não é tão legal,
que depois de aprender a dirigir é um saco continuar dirigindo,
que casamento não é um conto de fadas,
que ter a própria casa, requer manutenção, contas a serem pagas, despesas...não é tão bom como eu pensei...
que o meu dinheiro e o meu emprego me cansam as vezes e que o dinheiro que vem com esforço, vai embora muito rápido.
que os grandes amigos na verdade não eram tão grandes assim...
que constituir uma família é uma baita responsabilidade e muito diferente de brincar de casinha...filhos são para sempre, diferente das nossas bonecas.
que ainda que eu realize meus sonhos, sempre vai estar faltando alguma coisa...

A vida...sem que nem porque...uma coisa louca, imbuída de emoções que muitas vezes nem conseguimos
descrever...
querendo acertar e sempre errando, querendo aprovação mas recebendo sempre peso e culpa, querendo reconhecimento e tendo em troca o famoso " vc não fez mais que sua obrigação".

E a pergunta é uma só... existe alguma saída fácil? alguma que ninguém se machuque, alguma que elimine os problemas?
 e a resposta sempre será ... Não.

o que fazer? pra onde ir? cadê o manual, cadê a bula, cadê o mapa?
no final...enterrando o dia que passa e esperando por um novo melhor...
esperando sempre pelo próximo, pelo que vem a seguir, me agarrando sempre num provável amanhã e se ele não vier, ficarei sabendo que tentei até o fim.

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